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COMUNHÃO E LIBERTAÇÃO

A própria razão do homem traz inscrita em si mesma a exigência “daquilo que vale e permanece sempre”. Esta exigência constitui um convite permanente, inscrito indelevelmente no coração humano, para caminhar ao encontro d’Aquele que não teríamos procurado se Ele mesmo não tivesse já vindo ao nosso encontro.
N’Ele encontra plena realização toda a ânsia e aspiração do coração humano. A alegria do amor, a resposta ao drama da tribulação e do sofrimento, a força do perdão face à ofensa recebida e a vitória da vida sobre o vazio da morte, tudo isto encontra plena realização no mistério da sua Encarnação.

Bento XVI

Porta fidei. Carta Apostólica para o Ano da Fé

Cristo não é “algo” justaposto, mas “algo ‘dentro’”: dentro da sua alegria, dentro do seu cansaço, dentro da sua conivência ou da sua conveniência, dentro da sua repulsa ou dentro da sua simpatia.
A consciência do Mistério presente torna a nossa vida um fluxo contínuo de novidade.
Com o reconhecimento dessa dramática presença, com essa presença na qual habita corporalmente a divindade, “começa” algo de novo: hoje,  às onze,  à uma, às seis, às dez; amanhã, às três, às quatro.
Em qualquer momento começa algo de novo.

Luigi Giussani

 
Lorenzo Lotto, Adoração dos pastores, (1530). Brescia, Pinacoteca Cívica. © 2011. Foto Scala, Florença. 

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